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"Sem Liberdade Não Há Informação"

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15 de julho de 2019

Universidades paraenses abrem mil vagas, nesta terça, em 15 municípios do Pará

Estarão abertas a partir desta terça-feira (16) até o dia 22 as inscrições para o Processo Seletivo Especial (Prosel) oferecido pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e Universidade do Estado do Pará (Uepa). Serão ofertadas mil vagas para cursos de Bacharelado em quinze municípios paraenses, distribuídas entre vinte turmas com cinquenta alunos cada. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fadesp (www.portalfadesp.org.br) e os pedidos de isenção da taxa de a elas referentes serão aceitos até quarta-feira, 17.
Conforme os editais de abertura, podem se inscrever os candidatos com Ensino Médio completo ou equivalente. A UFPA terá 650 vagas para Administração (Bagre, Viseu, Augusto Corrêa e São João de Pirabas), Turismo (Portel e Tucuruí), Engenharia Civil (Goianésia), Serviço Social (Capanema, Curuçá, Gurupá e Mocajuba) e História (São João de Pirabas e Tucuruí). Já a Unifesspa ofertará 100 vagas para Engenharia Civil (Redenção) e Direito (Mocajuba). A UEPA reservará 250 vagas para Enfermagem (Capanema), Educação Física (Gurupá, Benevides e Melgaço) e Geografia (Salinópolis). Nos editais de abertura de cada Prosel consta a tabela de cursos ofertados com a respectiva modalidade de ensino.
Do total de vagas, no mínimo 50% serão destinadas a pessoas que cursaram todo o Ensino Médio em escola pública ou em escola particular, desde que na condição de bolsistas. Desse percentual, metade será reservado aos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, havendo, ainda, cota para autodeclarados pretos, pardos, indígenas ou quilombolas e Pessoas com Deficiência (PcD).
A prova de conhecimentos será aplicada no dia 11 de agosto, das 8h às 12, em cada município onde o curso é ofertado. Os candidatos só poderão fazer a prova na localidade para a qual foram inscritos. Eles responderão a 35 questões objetivas (cinco de cada uma das disciplinas de Português, Matemática, História, Geografia, Física, Química e Biologia) e terão de elaborar uma redação.

Pará é o quarto Estado mais violento do País, afirma folha de São Paulo

O Pará é o quarto estado mais violento do
País, relata uma matéria especial da Folha de São Paulo. A matéria relata que em nenhum outro estado brasileiro organizações criminosas comandadas por policiais e ex-policiais estão tão organizadas, estruturadas e dominam quase todo o território paraense.

Em 2018 a Polícia Militar do Pará matou mais de 600 pessoas, cerca de 7,2 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em cinco anos, as mortes cometidas por policiais no Pará cresceram mais de 300%, aponta dados da matéria.

Segundo a reportagem, os milicianos dominam o transporte alternativo em várias regiões, a venda de gás em diferentes favelas, a oferta de serviços de TV a cabo, a venda e transporte de produtos contrabandeados e serviços de segurança. Além disso, controlam parcela considerável do tráfico de drogas local, rivalizando com as facções criminosas.

SEGURANÇA NO PARÁ

Só em 2018, 45 policiais perderam a vida, quase todos fora de serviço. Porém, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) afirmou que houve redução de 27% nos homicídios registrados no Pará em maio deste ano, se comparado ao mesmo período de 2018. Mas, somente no dia 19 de maio houve 20 homicídios no Estado do Pará, dia da chacina do Guamá, em que 11 pessoas foram executadas em um bar no bairro do Guamá.

Os dados oficiais apontam que foram 94 homicídios a menos que o número registrado em maio de 2018. Foram 343 mortes no mês de maio de 2018 e 249 ocorrências de homicídios em maio de 2019. Segundo a Segup, é a redução mais significativa registrada de homicídios no mês de maio desde 2015.

Em casos de roubos, no Pará, houve uma redução de 26%, com 2.557 casos registrados a menos em 2019. Os registros apontam 8.908 ocorrências em 2018 e 6.351 em 2019. A Segup informa que é a primeira melhor taxa de redução de roubos comparando todos os meses de maio, desde 2010.

Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que envolvem dados gerais de homicídios, latrocínios e lesão corporal seguida de morte, demonstraram uma redução de 27% nos casos. Em maio de 2018 foram 362 ocorrências registradas, enquanto que em maio deste ano houve 264 ocorrências, ou seja, 98 crimes a menos.

Os números acumulados de 1º de janeiro a 31 de maio de 2018 e 2019, os registros de homicídio também apresentaram redução de 27%. Foram 1.668 ocorrências em 2018 e 1.223 neste 2019.

Em relação ao número de roubos no Estado foram computados 48.011 roubos no ano de 2018, de 1º de janeiro a 31 de maio. Enquanto que no ano de 2019 essas ocorrências reduziram para 35.676, no mesmo período, redução de 29% nas ocorrências de roubos no Pará, ou seja, 12.335 roubos a menos.

Na Região Metropolitana de Belém (RMB), os dados da Segup apontam uma redução dos homicídios 1º a 31 de maio, comparando os anos de 2018 e 2019, ou seja 39%. Em 2018, o número de homicídios totalizou 129 e este ano, 79.

No período de 1º de janeiro a 31 de maio, ao comparar os anos de 2018 e 2019, a redução do crime de homicídio é de 47%, com 309 mortes a menos. No ano passado, 657 homicídios foram computados e 348 este ano.

Fonte: Folha de São Paulo

Ministra Damares Alves publica foto emocionada após visitar o Marajó


A Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, publicou uma foto emocionada na rede social neste domingo (14). O registro foi feito durante a visita dela à ilha do Marajó, no Pará, em uma ação do projeto “Abrace o Marajó", que combate à exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, jovens, mulheres e idosos.
Na legenda da publicação, Damares diz que o momento foi profundo e especial. “Estes três dias em Marajó me impulsionaram a entender que precisamos fazer MAIS! E vamos fazer mais!!”, disse a Ministra.

És sua página de rede social escreveu: 
*"De longe que seja a melhor foto que tiraram de mim, mas este momento foi profundo e especial. Quando o Presidente @jairmessiasbolsonaro me direcionou para que eu fosse aos quatro cantos desta nação agora na função de Ministra dos Direitos Humanos, não poderia imaginar em ver com ainda mais sensibilidade como nosso povo é um povo sofrido. Estes três dias em Marajó me impulsionaram a entender que precisamos fazer MAIS! E vamos fazer mais!! "Abre a tua boca em favor dos que não podem se defender; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados!" Provérbios 31.8*

14 de julho de 2019

Passageiro cai de balsa e morre a caminho do Marajó


Um passageiro da Balsa São Domingos caiu na água, quando a embarcação transitava na altura do Município de Oeiras do Pará, e acabou morrendo. O acidente ocorreu por volta das 19 horas do sábado (13) e serve de alerta para muitos paraenses e turistas que aproveitam esta temporada das férias escolares de julho para conhecer áreas de praia e cidades no interior do Estado. A informação sobre o acidente é da Capitania dos Portos da Amazónia Oriental (CPAOR). A Capitania repassou que tomou conhecimento, neste domingo (14), acerca da queda do homem que se encontrava a bordo da balsa com destino à Cidade de Afuá."O passageiro foi socorrido por familiares e conduzido ao Hospital da Cidade de Oeiras, vindo, infelizmente, a falecer", destacou a Capitania.Uma equipe da CPAOR ficou de ser enviada ao local para coletar informações e notificar os
responsáveis pela Balsa São Domingos. A Capitania informou que será instaurado inquérito administrativo para apurar as
possíveis causas e responsáveis pelo acidente.
A Marinha do Brasil externou que conta com a participação da sociedade no repasse de informações sobre quaisquer situações que possam segurança da navegação, no sentido de salvaguardar a vida humana no mar e vias navegáveis, ou que representem risco de poluição ao meio hídrico. Nesse sentido, pode ser utilizado o serviço Disque Emergências Marítimas e Fluviais: 185 - (91) 3218-3950 ou (91) 99114-9187 (aplicativo de mensagem instantânea).

11 de julho de 2019

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos quer combater exploração sexual no Marajó


No Arquipélago do Marajó, ao se avistar uma balsa com alguns cascos atrelados a ela nos rios, já se imagina que há pessoas se prostituindo no interior da embarcação em troca de comida ou óleo combustível. Em muitos casos, pais oferecem filhas em troca de alimentos e combustível para sua própria embarcação ou geração de energia elétrica. Diante da exploração sexual de crianças e adolescentes que persiste nessa região do Estado do Pará há décadas, o Governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) iniciará, nesta quinta-feira (11), em Breves, programação de serviços de cidadania para famílias de baixa renda e reuniões para ouvir lideranças políticas e comunitárias sobre o assunto. Na sexta-feira (12), a partir das 15h45, na Câmara Municipal de Breves, a própria ministra Damares Alves, do MMFDH, terá um encontro com profeitos, parlamentares e representantes de comunidades. O MMFDH informou que o projeto "Abrace o Marajó" visa combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, além da violência contra mulheres e idosos no arquipélago. “A região do Marajó sofre com a exploração sexual e a situação precisa ser tratada com a união de esforços. Neste sentido, entre as nossas propostas está reunir as secretarias multitemáticas do MMFDH para ouvir a população e construir políticas públicas que atendam às necessidades da região”, afirmou a ministra Damares. A primeira atividade consiste na realização de audiência pública no Centro de Desenvolvimento e Educação Profissional Dr. João Messias dos Santos, às 9h30, com a finalidade de discutir violações dos direitos humanos na perspectiva da criança, mulher, jovens e pessoa idosa. Na sequência, às 12h45, a comitiva estará na Casa de Acolhimento de Crianças Irmã Maria José, em Portel/PA. Mantida pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a localidade é reconhecida por acolher crianças em situação de abuso sexual. Às 15h45, os integrantes do MMFDH participam de encontro com 17 prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM), para ouvir demandas da região. A atividade será realizada na Câmara dos Vereadores de Breves.Proteção -  "O foco das ações é acolhimento às crianças e às mulheres vítimas de violência; mas vamos também ampliar a busca de um diagnósticode violência contra pessoas com deficiência e idosos. São as pautas desenvolvidas por esse Ministério. Sobre a violência contra as crianças, nós já temos um indicador no Ministério; nos últimos anos,  o nosso Disque-100 traz aqui a informação de mais de mil denúncias de violência sexual contra as crianças no Arquipélago, sendo que 80% das denúncias que chegaram ao Ministério dão conta de que são os próprios pais, a própria família que exploram sexualmente as crianças. Então, num primeiro momento, temos o objetivo de atacar a exploração sexual e o abuso sexual e a violência contra a mulher que é um fenômeno nacional", afirmou a ministra Damares Alves. 

A ministra pontuou que, assim que começar a trabalhar na proteção a crianças e mulheres, o MMFDH atuará no diagnóstico da violência contra pessoas com deficiência e idosos. Uma campanha de conscientização contra a exploração sexual deverá anteceder ações de capacitação de jovens e mulheres, instalação de pequenas fábricas para combater a pobreza considerada causa desse fenômeno social negativo na região. Programas focados no idoso também deverão ser implantados em municípios do Marajó. O projeto para o Arquipélago, como disse a minsitra, é para quatro anos, com parceria de outros ministérios, como o de C&T, da Cidadania, da Saúde e do Turismo. "É o início de uma grande parceria do Governo com o Arquipélago", assinalou a ministra Damares. Pelo MMFDH, também estarão presentes as titulares da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), Cristiane Britto, e da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), Petrúcia de Melo Andrade. Neste contexto, a secretária Cristiane Britto destaca a importância do diálogo e da construção de políticas para a Região Norte, a começar pelo Marajó. “A situação da violência contra a mulher atinge todo o Brasil, mas regiões com grandes dificuldades estruturais precisam de um olhar especial do Governo Federal no sentido de articular e mobilizar instituições públicas e privadas para a questão”, enfatizou. Integrante da SNPM, a diretora de Enfrentamento à Violência, Marisa Romão, viveu quase 30 anos na região. Ela destacou que o projeto “Abrace o Marajó” beneficiará 500 mil pessoas que enfrentam diariamente situações de violência contra crianças e mulheres.O projeto envolve a iniciativa privada e as esferas municipal, estadual e federal, para trabalhar os eixos estratégicos: defesa dos direitos da criança e do adolescente; enfrentamento à violência contra as mulheres; apoio à família para o desenvolvimento social; inserção de jovens no mercado de trabalho; e fomento a atividades de desenvolvimento sócioeconômico. Os trabalhos começam nesta quinta-feira (11), com a chegada do Navio Esperança, que realizará atendimento médico e ações de promoção da cidadania, como emissão de documentos para a população do Marajó. Além de Breves, a programação abrange o Município de Portel. "Precisamos de vontade política para concretizar investimentos em políticas públicas, para combater essa situação, como geração de emprego e renda", afirmou o prefeito de Muaná, Murilo Guimarães. Ele observou que estudos e documentos foram elaborados pelos governos e comunidades, mas "faltam sair do papel". O prefeito defende a união de esforços para reverter o problema crônico na região. "O coletor de açaí (atividade comum na Amazônia) vive da safra do fruto; quando não está na safra, ele passa dificuldade, e assim mesmo é com o pescador", destacou.