Com o objetivo de melhorar cada vez mais, a cultura do município de Gurupá, os alunos da Escola Marcílio Dias, trouxeram para ministrar um curso de banda marcial, o professor de música Oziel Cardodo, vindo do Estado do Amapá. O curioso é que os alunos fizeram sem ajuda nenhuma do Poder Público, principalmente o Municipal, que por várias vezes foi procurado pelo jovem Bruno Belo, um dos monitores da banda, e não obteve sucesso, com isso, os aluno da banda, uniram-se e realizaram uma rifa para arrecadar o valor, que faria cobertura das despesas do curso, não podemos esquecer que na "casa da Cultura" existem instrumentos musicais caríssimos de banda musical, alguns já extraviados, ou sendo utilizados por terceiros. Estes instrumentos foram doados pelo Ministério da Cultura, ainda na gestão da ex - prefeita Cecília Palheta, após a criação da Escola Municipal de Música, em Lei aprovada pela Câmara de vereadores do Município. Recordo que eu fui o idealizador do projeto, onde inclusive na época levei a Gurupá, o superintendente da Fundação Carlos Gomes, professor Paulo José Campos de Melo, com o projeto Flauta Doce, que funciona muito bem em vários municípios do Pará, retirando crianças e jovens da ociosidade, e de vulnerabilidade social.
Agora já virou moda em Gurupá, a Prefeitura não ajuda a cultura, e como solução, é feito uma rifa, para tapar o buraco do descaso administrativo . Aliás, a Prefeitura ajuda sim, mas pede de volta, a exemplo do que aconteceu no festival de quadrilhas juninas, tema até de discursão na Câmara de Vereadores, onde a equipe da prefeitura vendeu as mesas do evento por R$ 30,00(trita reais), e não repassou o valor da venda para as quadrilhas, ou seja, a atração do evento não recebeu nada, e ainda foi utilizada a estrutura do município para obter lucros. O que é público, não pode ser cobrado, que vergonha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário