Família Palheta em Gurupá:
Pesquisando documentos históricos, relatos em livros, podemos nos aproximar da mais provável linha de origem da família Palheta no município de Gurupá. Tudo começou em meados do século XVI, quando em suas várias incursões pelos rios da Amazônia, patrulhando as regiões de Gurupá-PA, Macapá-AP, chegando até Caiena, o Capitão Mor Francisco de Melo Palheta, aportou por enumeras vezes onde hoje situa-se a cidade de Gurupá, levando-se em conta, a localização geográfica, considerado importante ponto estratégico de defesa contra invasores que subiam o rio Amazonas, principalmente com a utilização do Forte Santo Antonio, antes chamado de Forte Mariocay. Hoje possui uma forte linhagem de Francisco Palheta em Gurupá, com muitos descendentes nascidos no rio Baquiá, localidade intermediária da rota de navegação que leva até o estado do Amapá, onde fica a região frontereiça com a Guiana Francesa.
Quem foi Francisco de Melo Palheta?
Militar, capitão-tenente da guarda-costa e desbravador brasileiro nascido Vigia, Província do Grão Pará, conhecido por trazer o café para o Brasil. Funcionário brasileiro a serviço de Portugal, ocupou o cargo de Sargento-mor no Pará. Comandou uma expedição ao rio Madeira (1722) e alcançou a foz do Mamoré e seguiu seu curso até atingir a aldeia de Santa Cruz de Cajajuvas, sede de uma missão jesuítica no Peru.
Militar, capitão-tenente da guarda-costa e desbravador brasileiro nascido Vigia, Província do Grão Pará, conhecido por trazer o café para o Brasil. Funcionário brasileiro a serviço de Portugal, ocupou o cargo de Sargento-mor no Pará. Comandou uma expedição ao rio Madeira (1722) e alcançou a foz do Mamoré e seguiu seu curso até atingir a aldeia de Santa Cruz de Cajajuvas, sede de uma missão jesuítica no Peru.
Tela pintada por Francisco Palheta recebendo as sementes de café |
Em 1728, o Sargento-mor da força provincial do Grão-Pará, Francisco de Melo Palheta, tinha uma dupla missão para desempenhar na Guiana Francesa: atestar a manutenção de um marco territorial na fronteira da província com o território francês e trazer para o Brasil sementes do café. A primeira etapa da missão era oficial, está documentada, mas a segunda não.
Francisco Palheta prosseguiu viagem até Caiena, na Guiana Francesa, onde recebeu clandestinamente da esposa do governador francês Claude d'Orvilliers, um punhado de sementes de café, cuja exportação era proibida pela França, e mais cinco mudas. Segundo alguns relatos, despertar a paixão da mulher do governador de Caiena, foi o meio que o militar teria usado para obter o fruto.
Francisco Palheta, Pioneiro do café no Brasil |
Trouxe-os para o Brasil e fez a primeira plantação em suas terras, no município da Vigia, Pará, onde chegou a possuir mais de mil pés. O cultivo do café havia sido introduzido na Guiana Holandesa ( 1714) e na Jamaica (1718), expandido-se, a partir de então, pelas regiões tropicais da América do Sul. Conta-se que começaram a chegar a Portugal pequenas partidas de café do norte do Brasil (1731) e que três anos depois (1734) entravam no porto de Lisboa três mil arrobas remetidas pela Companhia Geral do Maranhão e Grão-Pará, numa época em que ainda era pequeno o consumo do café em Portugal.
Nau portuguesa do século XVI |
Retrato de Francisco de Melo Palheta |
12 comentários:
Admiravel, o seu blogue, amigo
CONVITE
Primeiro, eu vim ler o seu blogue.
Agora, estou lhe convidando a visitar o meu, e se possivel seguirmos juntos por eles. O meu blogue, é muito simples. Mas, é leve, dinamico e sobretudo Independente. Palpitamos sobre quase tudo. Diversificamos as idéias. Mas, o que vale mesmo, é a Amizade que fizermos.
Estarei grato, esperando VOCÊ, lá.
Abraços do
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com
minha familia palheta e originaria de vigia .descedente de francisco melo palheta
Gostei do seu blog. Só um reparo respeitante ao 1º retrato atribuído aqui a Francisco de Mello Palheta. Que é, na realidade, o de Francisco de Mello, nobre português do século XVII ao serviço de Felipe IV de Espanha. Foi capitão-general da Flandres e vice-rei da Sicília. Pelos seus préstimos, foi feito conde de Assumar e marquês de Villanueva. Desconheço se teria laços familiares com o introdutor dos cafezeiros no Brasil. Cumprimentos.
fale cara, sou da família Palheta também!
Sou Palheta de Manaus, Amazonas
Sou Palheta de Manaus, Amazonas
Thiago Palheta leal meu nome
Moro em Macapá
Minha família palheta também e de vigia.
Sou palheta de Belém pa
Sou Carlos Palheta, origem de Breves-Pa, atualmente moro em Parauapebas-Pa, vamos criar um só de Palhetas.
Sempre quis saber o porque do meu sobrenome palheta,sendo meu pai do ceara que cujos meus avos ja contavam sobre essas historias das origens.meu pai que conheceu minha mãe da familia de caldeira originarios vindo de portugal e Italia.
Sou Inã Palheta da Silva e moro em Macapá/AP e minha mãe sempre falou que meus descendentes são de Portugueses e do Pará. Grata!
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