Ocorre nesta quarta (9) e quinta-feira (10), na Escola Técnica do Sistema Único Manoel Ayres (Etsus), mais uma oficina para implantação das Comissões de Integração Ensino-Serviço (Cies). Desta vez, para profissionais das regiões de saúde Marajó I e Marajó II. Participam do encontro, gestores municipais e estaduais da Saúde, representantes dos trabalhadores e dos movimentos sociais com atuação na área de Saúde, das instituições de ensino superior e técnico, além dos gestores municipais da educação.
A região de saúde do Marajó foi desmembrada, tornando-se duas regiões de saúde, mas as Comissões Intergestores Regional das duas regiões pactuaram fazer uma única oficina para atendê-las. A metodologia foi adaptada para viabilizar a discussão da política de educação de permanente e a formação das duas comissões de integração ensino-serviço em uma única oficina.
Segundo a coordenadora de Educação na Saúde da Sespa, Sônia Bahia, as oficinas significam um marco na história da saúde no Pará, pois o processo de educação permanente tem se intensificado no Estado. “Estamos renovando nosso compromisso com a saúde no Estado. Tenho certeza que todos sairão daqui, conhecedores, motivados e comprometidos com a política de educação e saúde permanente”, afirmou.
O trabalho está sendo feito em conjunto com a secretaria executiva da Comissão Intergestores Regional (CIR), Centros Regionais de Saúde (CRS), com apoio das secretarias municipais de saúde da região. A coordenação executiva e metodológica da oficina é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Diretoria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Coordenação de Educação na Saúde e Gerência de Educação Permanente, conforme projeto apresentado pela CIES-PA e aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (Cies) são instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política de Educação Permanente em Saúde, devendo acompanhar monitorar e avaliar projetos que visem formação voltada às equipes de saúde e ao trabalho no SUS, a integração entre ensino e serviço e o fortalecimento do controle social e elaboração do Plano Regional de Educação Permanente em Saúde (Pareps) de cada região.
(Da redação)
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