Em uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (21), o Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol) pediu uma investigação mais aprofundada sobre o caso dos três policiais que foram presos no Amapá após acusação de assaltos e contrabando, na última quinta-feira.
De acordo com o presidente do sindicato, Rubens Teixeira, os policiais foram vítimas de uma milícia contrabandista que atua na região da ilha do Marajó. 'Esses policiais foram com certeza capturados por membros de milícias de contrabando que estão se passando ribeirinhos, mas na verdade eram tripulantes das embarcações criminosas. Eles estavam a serviço, completamente uniformizados e a bordo de uma embarcação da Polícia Civil. Além disso, foram levados sem autorização judicial para outro estado, o que já configura o quadro de sequestro', contou.
Segundo Teixeira, se os policiais fossem fingir uma prisão dos supostos criminosos, eles teriam sido autuados no Pará, já que tudo aconteceu em águas paraenses, não no Amapá. 'Não só o crime foi levado para uma delegacia amapaense, o que não faz sentido, eles também deveriam ter entrado em contato logo após o flagrante, não só 48 horas depois. Estas milícias sabiam que se tratava de uma equipe fragilizada e tiraram proveito da situação', explicou.
O diretor jurídico do Sindpol, Pablo Farah, afirma que o Sindicato exige uma averiguação a fundo do que aconteceu. 'Nós estranhamos toda essa história, queremos que a verdade seja esclarecida. Não queremos passar a mão na cabeça de ninguém, mas também não podemos aceitar as coisas como elas estão no momento', concluiu.
(Da Redação)
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