Embarcação que saiu do Pará é assaltada em região limite com AP

Uma balsa, do tipo ferry boat, foi assaltada em uma região limite entre os Estados do Pará e Amapá, próximo a região do Mazagão, na noite na última sexta-feira (13). A carga e os pertences do passageiros foram levados. A Polícia Civil do Pará já investiga um assalto que aconteceu no último dia 16 de abril, executado de forma semelhante.

A embarcação faz viagens de Vitória do Xingu, com paradas em Senador José Porfírio, Porto de Moz e Gurupá, de onde segue para cidades do Amapá. O ação se deu após a saída do município de Gurupá, na ilha do Marajó.

De acordo com o Diretor do Grupamento Fluvial do Pará, delegado Dilermando Dantas, uma quadrilha é investigada por esse tipo de prática. "É o segundo assalto do mesmo modo e na mesma região em 30 dias. Provavelmente é a mesma quadrilha, que pelo que sabemos deve ter uns 12 integrantes. No último assalto, a embarcação vinha do Amapá com destino às cidades do Pará, e assim que saiu do porto de Santana, um grupo de assaltantes levou a carga do barco na mesma região", relata.

A investigação está em curso há 25 dias, já foram ouvidos 12 passageiros e 11 tripulantes. "Na época estavamos em uma operação na região e trombamos com uma embarcação que fugiu da nossa lancha. Fomos averiguar, os tripulantes abondanaram o barco e entraram na mata, ainda dispararam dois tiros contra nossa equipe. Assim, acabamos recuperando a carga do último assalto", revela.

As vítimas desembarcaram no porto de Santana, estado do Amapá, onde a ocorrência será registrada. Elas devem ser ouvidos pela polícia local, que em conjunto PC do Pará deve continuar as investigações.

(Da redação)

Presidente da Câmara de Gurupá perde compostura e expulsa ex-vereador do plenário

vereador, Rosélio Pureza (foto da internet)

Segundo nota de repúdio divulgada nas redes sociais, na manhã de ontem, pelo ex- vereador Beto Palheta, o presidente da Câmara de Gurupá, perdeu a compostura durante o uso da tribuna daquela Casa Legislativa. Dizendo o seguinte:

NOTA DE REPÚDIO

Hoje pela manhã, um fato lamentável aconteceu comigo na Câmara de Vereadores de Gurupá.  Local que inclusive leva o nome de meu pai Jorge Palheta. A ação partiu de uma pessoa que se diz representante do povo, Refiro-me ao vereador Rosélio Pureza, que ameaçou mandar me expulsar do plenário da Câmara, dizendo a seguinte frase ”cala a boca, se não eu mando te retirar daqui, quem manda aqui sou eu”, disse o vereador, em seguida, tirou o paletó e partiu pra cima de mim, desafiando - me e tentando me agredir fisicamente. O fato só não foi consumado, porque pessoas que presenciaram, impediram a agressão. Ao vereador Rosélio Pureza, vereador iniciante, com pouco mais de 200 votos, digo que o mesmo como presidente do Poder Legislativo Municipal, deveria ter o equilíbrio necessário na hora de criticar e ouvir críticas, que  seu local de trabalho deveria ser  preservado o respeito, pois a Casa não é dele, e sim do povo gurupaense. Tive que reagir verbalmente as agressões a mim remetidas, era o mínimo que poderia fazer, pois jamais aceitaria ser retirado da Casa de Leis que servir por 3 mandatos, com projetos relevantes, aprovados pelos meus pares da época. Durante o período em que atuei como vereador, sempre mantive o respeito ao local dos trabalhos legislativos. Não podemos esquecer, que o vereador Rosélio Pureza, há pouco tempo se lançou pré- candidato a prefeito de Gurupá, se como presidente da Câmara, já parte pra agredir um cidadão, faça uma ideia no cargo de prefeito, talvez eu nem estivesse aqui escrevendo estas linhas. Agradeço as manifestações de apoio que recebi de amigos. Espero que nas próximas eleições, o povo gurupaense possa ter a sabedoria de escolher seus representantes, para que não coloquem no poder, Ditadores, para oprimir e massacrar nosso povo. A repressão a liberdade de expressão, fere gravemente a nossa Constituição. Quem ajuda a fazer Leis, deveria respeitá-la primeiro. Nem um cidadão gurupaense merece ser expulso da casa do POVO. (Beto Palheta)

    

Postos de combustíveis e de revenda de gás são interditados no Marajó

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou nesta terça-feira (3) os resultados da operação “Estreitos Seguros II”, realizada em parceria com o Grupamento Fluvial da Polícia Civil do Pará (GFLU) e a Polícia Militar nos municípios de Anajás, Gurupá, Porto de Moz e Breves, na Ilha do Marajó, no nordeste do estado.

Segundo a ANP, 36 estabelecimentos foram fiscalizados durante a operação, incluindo postos de combustíveis e revendas de gás de cozinha, entre os dias 15 e 28 de abril. Sete estabelecimentos foram interditados e 21 autos de infração foram lavrados.

Irregularidades relacionadas à segurança foram encontradas em diversos postos e revendas de gás, resultando em interdições e autuações nas quatro cidades fiscalizadas. Em Breves, um posto foi interditado por fornecer um volume de combustível menor do que o registrado na bomba.

Ainda de acordo com a agênia, um posto que não possuía autorização da ANP para funcionar foi interditado na cidade de Gurupá, e em Anajás, foram encontrados 11.550 litros de gasolina e 17.200 litros de diesel em residências e depósitos clandestinos.

(Da redação)