Josiel Chaves da Cruz, o “Josi” e Rodrigo Chaves da Cruz, conhecido por Janeirão, foram presos nesta segunda-feira (24), no bairro Parque Guajará, em Belém, área próxima da rodovia Augusto Montenegro. Os dois são acusados de serem os mentores do latrocínio ocorrido na embarcação “Oliveira Nobre”, na madrugada do dia 11 de junho de 2016. O transporte seguia de São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó, para a capital. No assalto, o dono da embarcação, Moisés Lira Pantoja, de 48 anos, acabou morrendo por disparos feitos pelos piratas no momento da abordagem. De acordo com o diretor do Grupamento Fluvial da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, delegado Dilermando Dantas, os dois homens fazem parte de uma quadrilha com atuação no Marajó, sobretudo. “Já tínhamos a preventiva e aí tentamos prendê-los no Marajó, mas só conseguimos aqui em Belém”, disse. O delegado Arthur Braga está à frente das investigações. Ainda em 2016, policiais do Gflu prenderam quatro integrantes da mesma quadrilha da qual fazem parte Josi e Janeirão. Durante os depoimentos, já na sede do Grupamento Fluvial, tanto Josiel quanto Rodrigo negaram a participação no latrocínio, contudo o delegado Arthur Braga afirma que existem provas evidentes do envolvimento dos dois criminosos. “Eles negaram, mas encontramos a voadeira utilizada no assalto na casa de Josiel, em Muaná”, contou Braga.
O caso
O assalto dos piratas ocorreu no dia 11 de junho, na vila da Ponta Negra, em Muaná. Os bandidos abordaram a embarcação “Oliveira Nobre” de forma violenta. Chagaram disparando, o que resultou na morte de Moisés Pantoja. Eles fugiram levando pertences dos passageiros e as câmeras de segurança da embarcação. Duas lanchas com quatro ocupantes cada, renderam a tripulação e os passageiros. O proprietário da embarcação foi atingido por um dos tiros ao deixar sua cabine. Piratas estavam com rosto coberto e após o ataque fugiram no sentido do Rio Capim. (Com informações da Segup)
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